Oiê! Meu nome é Francine Rocha mas as pessoas me conhecem simplesmente como Fran. Tenho 42 anos, sou casada, adotei há 7 anos uma filha de quatro patas chamada Frida Kahlo e sou apaixonada por fotografia e scrapbook.
Fotografei profissionalmente por quase 8 anos e hoje me aventuro com as câmeras por hobby. Minha principal diversão com a fotografia atualmente é registrar a vida preguiçosa da Frida em @umdiadefrida no Instagram. Mesmo tendo um perfil “bom pra cachorro”, achei que devia ter um cantinho só meu também: surgiu então @umdiadefran.
Comecei a me envolver com scrap por volta de 2014 quando conheci o Project Life. Desde lá venho me divertindo e aprendendo nesse universo fantástico, onde consigo unir minhas paixões em um único lugar: os álbuns de fotos.
*Fotografia e Scrapbook – As artes se unem pra contar histórias*
Você já parou pra pensar que “a vida é toda ela memória, exceto pelo momento presente indo embora tão rápido que você mal percebe sua passagem”? Essa pergunta é na verdade uma afirmação do dramaturgo norte-americano Tenessee Williams e que me traz pra proposta do nosso universo preferido: o scrapbooking.
Só pra contextualizar, o scrapbooking se baseia em preservar lembranças, memórias, contar uma história. Através dessa arte registramos a passagem do tempo, mas com um novo olhar, não é mesmo?
E já que estamos falando em registro do tempo, como falar em scrapbooking sem mencionar o elemento principal dessa narrativa: a fotografia! Contar histórias, aproximar pessoas, trazer sensações, reviver momentos, essa é a mágica da fotografia.
E como você guarda essas memórias?
O mundo digital, especialmente com o fácil acesso à celulares e câmeras, nos trouxe a possibilidade de produzir e armazenar nossas memórias de forma muito rápida e prática. No entanto, são essas centenas e até milhares de fotos digitais que muitas vezes ficarão esquecidas na galeria do celular, no computador, em algum armazenamento em nuvem e na pior das hipóteses, perdidas em algum dispositivo danificado e que nunca mais será recuperado. Uma pausa pra viajar no tempo: alguém aí já deve ter pensado em recuperar alguma foto daqueles disquetes 3 ¼ vai, fala a verdade? Se bem que uma boa parcela dos leitores, eu poderia apostar, nem deve ter conhecido esse “aspirante a pen drive jurássico”. Ok, já dedurei minha idade,
vamos voltar à 2022!
Vai por mim, toda essa facilidade digital é tentadora mas, nada mais emocionante do que olhar aquela foto impressa no papel, emoldurada em um álbum, tornando mais real aqueles momentos especiais da nossa vida.
Lembro de quando era criança e encontrava nas gavetas um álbum de fotografia (bom, meus avós guardavam em latas de biscoitos mesmo!) e sentava ali mesmo onde estava, as vezes no chão da sala, pra relembrar cada momento. Ficava por vezes horas admirando cada momento, dando risadas daquelas roupas dos anos 70, dos cabelos dos anos 80 (que fase!!), recordando com saudade dos que já se foram, vibrando os primeiros dias na escola nova, os brinquedos preferidos, nossos cachorros, gatos e por aí vai.
O álbum e a fotografia são pra uma vida inteira e ainda pra gerações futuras. Com o passar dos anos eles serão a nossa memória e preservarão os detalhes da nossa história. Serão nossos verdadeiros tesouros!
Então vamos lá, coloque a mão na massa, reúna suas melhores fotos, crie e compartilhe momentos. E não se preocupe se a foto não é aquela “super power ultra”, porque nossa vida não precisa ser sempre uma produção “Hollywoodiana”, a beleza da fotografia também está em guardar a simplicidade da vida, a verdade dos nossos sentimentos.
E como já disse o grande mestre da fotografia Cartier-Bresson, “você tem apenas que viver e a vida vai te dar as fotos.”
